Estação de São Bento
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A Igreja dos Congregados
No preciso local onde hoje existe a estação de São Bento, existiu o mosteiro de São Bento de Ave-Maria.
O Mata Frades
Resistiu ao terramoto de 1755, elevou-se das cinzas de um grande incêndio em 1783 mas não resistiu a D. Pedro IV com o decreto da extinção das ordens religiosas em Portugal, tendo este levado à ruína do mosteiro.
Em 1887 é apresentado à câmara municipal uma proposta de construção da estação central do caminho-de-ferro naquele local pelo engenheiro Hippolyte de Baère.
As viagens Porto-Lisboa eram perigosas, devido ao longo caminho e frequentes assaltos.
Quem tinha de fazer estas viagens, muitas vezes, fazia o seu testamento antes de partir.
A ligação ferroviária para Gaia existe desde 1877 mas desde 1875 existe a ligação ferroviária entre Braga e Porto Campanhã.
Estudo de alçado com instalação do serviço central de Correios e Telégrafo
Mas Campanhã era considerado os arrabaldes da cidade e os portuenses pretendiam algo mais central, como a estação do Rossio em Lisboa.
E desde 1887 são vários os projetos apresentados.
Foi grande a festa no dia 7 Nov de 1896 com a chegada do primeiro comboio à provisória estação de S Bento, construídas com barracões.
As festas comemorativas do 6º aniversário da República tiveram mais um facto, na cidade do porto, a inauguração oficial da estação central do caminho-de-ferro do Minho e Douro.
Projeto do arquiteto Marques da Silva, de influência francesa, devido aos seus estudos em França, foi e é admirado por milhares de pessoas: a fachada, a gare coberta por uma grande estrutura de ferro e vidro
e os admiráveis painéis de azulejos e frisosartísticos do pintor Jorge Colaço.
Painéis de Azulejos
Apresenta-se os painéis de azulejos e frisos artísticos do pintor Jorge Colaço. Começando pelo lado esquerdo de quem entra, apresenta-se os seguintes paíneis, debaixo para cima:as suas histórias e opiniões sobre este monumento.
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Entrega de Egas Moniz
"Conta a lenda que, por altura do cerco a Guimarães, Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, decidiu negociar a paz com o monarca castelhano Afonso VII.
A troco da paz prometeu-lhe a vassalagem de D. Afonso Henriques e dos nobres que o apoiavam.
Afonso VII aceitou a palavra de Egas Moniz.
No entanto, um ano depois, D. Afonso Henriques quebrou o prometido e resolveu invadir a Galiza.
Vestidos de condenados, Egas Moniz e a sua família apresentaram-se na corte de D. Afonso VII, em Castela, pondo nas mãos do rei as suas vidas como penhor da promessa quebrada (cena retratada no paínel).
O rei castelhano, diante da coragem e humildade de Egas Moniz, decidiu perdoar-lhe.
Ao entregar-se, Egas Moniz ressalvava a sua honra e também a de Afonso Henriques, assegurando através da sua astúcia a futura independência de Portugal."
Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico. Porto: Porto Editora, 2003-2016. [consult. 2016-03-10 12:08:12]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$egas-moniz-o-aio
Na parte superior, um painel de grande dimensão,
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Encontro de Valdevez
Evoca o confronto entre cavaleiros do, ainda, príncipe D. Afonso Henriques e a tropas do seu primo Rei D.Afonso VII de Leão e Castela, em 1140, nas margens do rio Lima. Com a derrota do Rei D. Afonso VII, D. Afonso Henriques passou a intitular-se “Rei”.
Jorge Colaço
Jorge Colaço (1868-1942) nasceu em Tânger, filho do vice-cônsul de Portugal em Marrocos.
A sua formação académica é em Madrid e mais tarde em Paris.
Notabilizou-se nas artes, como desenhador, pintor, caricaturista e azulejarista
Caricaturista e desenhador humorístico
Motivos árabes
azulejaria artística
Caricaturista e desenhador humorístico
Na pintura, tratou de preferência motivos árabes.
Distinguiu-se também como caricaturista e desenhador humorístico e na azulejaria artística, introduziu inovações a nível de processos de produção e técnicas.
Circuito
Apresenta-se o mapa para facilmente localizar os monumentos a visitar.